Por Bruna Galati
Na última segunda-feira (6), um terremoto de magnitude 7,8 atingiu diversas áreas na Síria e na Turquia, deixando pelo menos 11 mil mortos na região. Algumas grandes empresas estão se movimentando para ajudar locais a se recuperarem da destruição causada pelo desastre natural. A Binance, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, disponibilizará US$ 100 em Binance Coins para todos os usuários com conta na exchange identificados como residentes nas regiões mais afetadas.
O Google e a Apple também se movimentaram. Os CEOs das big techs informaram no Twitter que doarão recursos para ajudar a socorrer as vítimas e contribuir na recuperação das áreas atingidas. Mais detalhes não foram compartilhados.
O CEO da Apple, Tim Cook, enviou suas condolências ao povo da Turquia, Síria e todos afetados pelos terremotos e falou que a empresa fará doações. O CEO do Google, Sundar Pichai, também informou que a empresa ativou uma função de SOS em seus serviços na região.
Pronunciamento CEO do Google e da Apple
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Segundo notícias, os hospitais dos países estão superlotados e os postos de saúde precisaram ser evacuados por conta dos danos causados pelos terremotos. O inverno rigoroso, chegando a quase 0° C, tem dificultado as buscas por sobreviventes.
Tecnologias para evitar consequências dos terremotos
A Innovation Origins, veículo de tecnologia, inovação e startups da Europa, listou algumas tecnologias que podem amenizar as consequências de terremotos. Confira:
Aviso prévio
Prever um terremoto com antecedência pode salvar vidas. Pesquisadores da University College London e do European Centre for Training and Research in Earthquake Engineering (EUCENTRO) estão trabalhando em um sistema de alerta precoce para terremotos, que também pode detectar tremores em tempo real.
“O principal componente é uma densa rede de sensores com uma infraestrutura de comunicação rápida e robusta. Graças aos avanços tecnológicos, agora é possível instalar muitos sensores sísmicos de baixo custo e atualizar os sensores existentes de forma barata”, diz a pesquisadora Elisa Zuccolo.
Localize o epicentro com IA
Os tremores secundários são tão perigosos quanto o terremoto inicial. O monitoramento do solo é feito pelo sismógrafo, mas por ser feito manualmente, é um processo demorado. Pensando nisso pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT) encontraram uma maneira de localizar os epicentros do terremoto com Inteligência Artificial, através de seu treinamento com um conjunto de dados.
Ajudar as pessoas soterradas
Para permitir que as equipes de resgate obtenham informações melhores, mais rápidas e mais precisas sobre a situação de regiões que sofreram com o terremoto, cientistas internacionais estão desenvolvendo um sistema modular de sensores que será aplicado em um drone.
Quatro pacotes de sensores diferentes podem ser conectados ao drone. Isso inclui um ‘bioradar’ para detectar os movimentos respiratórios de vítimas enterradas, localizador de telefones celulares, medição de gás a laser para detecção remota de misturas explosivas de ar e análise de estrutura de detritos para avaliar a estabilidade de detritos.
Mapeamento de danos em edifícios
Dois empresários de Groningen fundaram a empresa StabiAlert na área do terremoto de Groningen, que desenvolve sensores digitais que podem medir, por exemplo, rachaduras em prédios após o terremoto.
“Ele pode medir uma rachadura remotamente por anos, em 3D. Vários elementos do sensor magnético são colocados acima de um ímã e, usando algoritmos matemáticos, são calculados três vetores que mostram o movimento 3D de uma rachadura. Os dados do sensor são enviados para um aplicativo uma vez por hora. Pelo app é possível acompanhar se houve alguma alteração e definir acionadores de alarme para receber alertas”, explica o fundador Arjen Miedema.
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