A Glitter Glitter Co., empresa brasileira pioneira na produção de glitters biodegradáveis e cosméticos limpos, prevê um faturamento de R$ 500 mil em 2024, impulsionada pela recente ampliação de seu portfólio de ecopaetês. A marca, que se destaca pela inovação sustentável, lançou quatro novos formatos de ecopaetês — Jardim, Confetes, Gotas e Lacinhos — somando agora 13 opções diferentes.
O ecopaetê, carro chefe da companhia, se destaca como uma alternativa ecológica aos tradicionais paetês e lantejoulas, que são normalmente fabricados com microplásticos prejudiciais ao meio ambiente. Totalmente biodegradáveis, veganos e comestíveis, os ecopaetês da empresa podem ser usados em uma ampla variedade de aplicações, desde maquiagens e decoração até a finalização de pratos e bebidas, além de usos em papelaria, saboaria e velas.
Glitter Glitter Co. planeja expansão da linha de produtos para crescer faturamento
Desde seu lançamento, a marca registrou um crescimento constante, tanto em termos de portfólio quanto de faturamento. Júlia Duarte, fundadora e dona da companhia, compartilha que, no primeiro ano da empresa, um investimento inicial de R$ 300 gerou um faturamento de R$ 3 mil. Com um ROI médio de 7 a 8, a expectativa é atingir R$ 500 mil em 2024. A longo prazo, a empresa planeja expandir sua linha de produtos para além do bioglitter e dos ecopaetês, consolidando-se como uma marca de referência no mercado de cosméticos limpos. “A longo prazo, vejo possibilidade de lançar, entre o segundo semestre de 2025 e 2026, outros produtos de maquiagem que tenham fórmula limpa”, conta a fundadora.
Compromisso da beleza com a sustentabilidade
Fundada em 2018, a empresa nasceu com a missão de criar produtos que, além de serem visualmente atraentes, não agridem o meio ambiente. A marca é a primeira do Brasil e a segunda no mundo a se preocupar com a questão ambiental na fabricação de paetês. Enquanto outras empresas têm buscado alternativas ao glitter plástico, poucas têm investido em soluções para paetês e lantejoulas que não utilizem materiais poluentes.
“A Glitter Glitter Co. começou oficialmente em outubro de 2018 – em fevereiro do mesmo ano, fiz um MVP, a título de teste. Nesta mesma época, começaram a surgir diversas matérias sobre microplásticos, o quanto são poluentes e onde costumam ser encontrados. O glitter convencional era o mais ‘vilanizado’ e sempre gostei muito de usar glitter em festas e carnavais, mas não queria continuar utilizando um produto megapoluente. Com esta motivação, decidi começar a empresa”, explica Júlia Duarte, fundadora e proprietária da marca.
Duarte, comenta sobre os planos futuros para a empresa: “Temos uma gama imensa de modelos adicionais sendo produzidos para serem apresentados em breve ao público. Haverá muitas novidades ainda este ano”.
A Glitter Glitter Co. também oferece a possibilidade de produção sob demanda para o mercado corporativo, permitindo a customização de ecopaetês com logotipos ou símbolos específicos para marcas. A companhia já trabalhou com mais de 2 mil clientes como Nubank, Itaú-iti, MTV, Brahma e TikTok.
Marca mira na expansão para a União Europeia após proibições
A Comissão Europeia proibiu, em setembro de 2023, a comercialização de glitter, purpurina e de outros produtos que sejam intencionalmente fabricados com microplásticos. Segundo nota enviada à imprensa, a decisão foi tomada depois de pesquisas indicarem que a medida evitará o impacto ambiental de meio milhão de toneladas de resíduos nos ecossistemas do continente.
De olho nas mudanças, Júlia revela planos de expansão da companhia. “Já tivemos algumas conversas sobre exportações, especialmente para Portugal por conta do banimento do glitter na União Europeia”.
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