Pareceu tudo muito incrível quando eu conversei com Vagner Sacramento, cofundador do GeoMais, empresa selecionada para o programa Startup Brasil com bolsa de R$ 200 mil e que será acelerado pela Acelera MGTI.
O projeto selecionado para o programa de aceleração governamental é o Go Geo, plataforma geoespacial de big data cujo objetivo é simplificar o desenvolvimento de aplicativos dessa natureza, de maneira que permita ao cliente da ponta final incrementar seus dados.
“É um produto de TI para o mercado global, que poderá construir uma plataforma geoespacial dentro do seu produto com muita facilidade, agregando big data”, segundo ele me contou em entrevista por telefone. “O grande diferencial é trazer simplicidade para a construção de um módulo geoespacial, com performance de análise e de filtro das informações em tempo real”, diz.
O público final é o desenvolvedor de TI, que pode aplicar o produto em qualquer segmento – financeiro, saúde, educação, e por aí vai. “Por meio da plataforma, será possível desenvolver serviços de inteligência em geolocalização – onde estão clientes, concorrentes, onde estão áreas não exploradas: todas essas informações são visualizadas no mapa. Isso dá uma comunicação mais simples e mais fácil de ser visualizada. Essa série de informações condensadas sobre o mapa se tornará mais viável e mais simples na Go Geo, a fim de que os desenvolvedores criem modulo de location intelligence”, explica ele.
Ainda está sentindo falta de um exemplo real? Vamos lá: suponhamos que você tenha um restaurante. Você quer criar novas maneiras de promovê-lo. Por exemplo, quem chegar 11h30 tem direito a sobremesa grátis.
Com a Go Geo, pode ser criada uma promoção via aplicativo que leve em conta a proximidade do usuário em relação ao seu restaurante, a fim de que esse cliente usufrua desta promoção.
“São várias ações de inteligência de mercado”, indica Sacramento, “como anúncios baseados em localização e a geração de eventos inteligentes baseados em localização, extrapolando a capacidade de análise em tempo real na web. Inovar na ponta do negócio pode ser um grande valor para empresas.”
Ele explanou também sobre a infraestrutura do produto. “Repensamos os algoritmos e as tecnologias de maneira que as informações sejam armazenadas e distribuídas em vários servidores. O poder de processamento pautado na arquitetura centralizada – vertical – atualmente. No nosso caso, é horizontal”, detalha o cofundador. “A limitação das plataformas de geolocalização e de geoprocessamento existentes no mercado nos motivou a desenvolver um cluster de computadores em cloud computing para grandes quantidades de usuários a um custo acessível do mercado. Ou seja, oferecer mais benefícios com um custo menor.”
Hoje a startup tem oito pessoas, sede em Goiânia e está trabalhando no desenvolvimento da plataforma. Já tem uma demo rodando em uma empresa parceira na Grécia e está em conversação com uma empresa alemã. Mais: está em busca de parceiros interessados em testes para business intelligence com grande volume de dados geolocalizados aqui no Brasil.
E olha que bacana: o pessoal da GeoMais disponibilizou para a gente com exclusividade uma demo do produto. Confira e navegue abaixo.