Foi-se o tempo em que dependíamos da mídia de massa para ter acesso a cobertura dos eventos em que não pudemos participar. Hoje, a cobertura é interativa e colaborativa: o público participante comenta ao vivo pela Internet (aliás, a Olivia Mitchell publicou um interessante ebook sobre o uso de backchannels como o Twitter).
Alguns eventos, como o InterCon, proporcionam plataformas para mapear, incentivar e valorizar o conteúdo que o público compartilha e até chamam o público para escrever artigos para o livro colaborativo oficial do evento. Outros, como o TEDxSP, também fazem a cobertura em tempo real com seu próprio Twitter.
Já o Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital teve boa parte de seu conteúdo oficial produzida e publicada por usuários da sua rede social. A Conferência W3C Brasil transmitiu vídeo em tempo real pela web.
O que podemos entender a partir dessas atitudes – talvez nem tão novas ou inovadoras, mas certamente renovadoras?
Talvez a observação mais factível, segura e positiva seja de que cidadãos em geral se sentem parte dos eventos (e iniciativas em geral) de forma mais ativa. Outra seria de que agora as pessoas não apenas absorvem passivamente os pontos de vista dos organizadores ou da imprensa, mas facilmente registram e compartilham suas visões – e recomendam as perspectivas dos seus formadores de opinião favoritos.
O que você acha? Confira um pouco do que rolou na programação e por fora dela (nos backchannels).
Leia a Carta da Cultura Digital Brasileira, apresentada no Seminário Internacional.
Apresentação de Guti Fraga, do Nós do Morro, no TEDxSP: arte, transformação e possibilidade:
Fotos do TEDxSP no Flickr.
Repercussão do TEDxSP no Twitter.
Apresentação de Luli Radfahrer no InterCon 2009: