Segundo o relatório da Comscore, “Tendências e Comportamentos Digitais 2022”, uma audiência de 120,5 milhões de usuários conectados foi registrada em março de 2022, ou seja, uma alta de 7,5% em relação ao início de 2021, quando eram 112 milhões.
Quanto ao total de pessoas conectadas no país, 84,6 milhões acessam a internet exclusivamente por mobile, enquanto as que usam apenas dispositivos desktop são 11,6 milhões; e as que utilizam ambas as plataformas são 35,9 milhões. Esses dados revelam que o acesso via dispositivos móveis vem crescendo em ritmo cada vez mais acelerado no último ano.
A análise mostra que o brasileiro passa, em média, 3 horas e 38 minutos por dia conectado à rede. Ou seja: a quantidade de minutos consumida por meio de dispositivos móveis teve uma alta de 12% entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021, enquanto o acesso via desktop diminuiu 26% — a maior queda no comparativo com os últimos três anos. Já a lista de aplicativos mobile preferidos dos usuários é liderada pelo WhatsApp, seguido por Instagram, YouTube e Facebook.
Leonardo Leão, Head de vendas da Gupshup para a LATAM, afirma que a arte da conversação se tornou uma das principais formas de empresas se comunicarem com seus clientes e fornecedores. “Não vamos mais usar somente um canal: a realidade é o omnichannel. As estratégias que devem integrar todos os canais com as tecnologias de marketing que estão disponíveis são uma tendência”, explica.
Usar o comércio conversacional em grande escala, portanto, não exclui a possibilidade de criar uma experiência única com cada usuário. Leonardo garante que as conversas — assim como os relacionamentos — podem ser dimensionadas, desde que sejam bidirecionais e genuinamente pessoais.
“Esta é a promessa do comércio conversacional, cujo ponto de partida é ouvir os clientes; seus interesses, suas preocupações, suas prioridades — se estão procurando um produto ou suporte técnico. Além disso, essas conversas são conduzidas nos termos dos clientes — na plataforma e no idioma (e, até mesmo, no estilo de linguagem), em que eles se sentem mais à vontade. Os aplicativos de mensagens existentes atendem perfeitamente a ambos os objetivos; mais de um quarto do planeta já os utiliza, com sua própria linguagem, idiomas e vernáculos”, conclui Leonardo.