A Ericsson divulgou um estudo que revela o perfil dos games e gamers do Brasil, Coreia do Sul e EUA. A empresa entrevistou 60 jogadores (20 de cada país) e mais 8 mil pessoas online das três nações para entender um pouco mais sobre o atual momento dos games.
Se na Coreia do Sul 85% dos entrevistados revelaram jogar algo, nos EUA o número foi 75% e no Brasil 53%. A pesquisa conseguiu traçar um perfil interessante para os jogadores de cada país. Enquanto na Coreia ser um gamer profissional é cool e dá status; nos EUA as pessoas jogam casualmente todos os dias e algumas vezes viciam; e no Brasil temos jogadores mais casuais, que jogam bastante no smartphone/tablet durante a semana — nos finais de semana os brasileiros preferem fazer outras atividades.
É interessante notar como no Brasil, apesar da grande penetração dos jogos, ainda há um certo receio. “Apesar da aceitação social estar crescendo, ainda há estigmas em alguns mercados. Isso acontece especialmente no Brasil, onde os consumidores mencionaram preocupações com jogos dominando a vida dos consumidores e se tornando um vício e dificultando para crianças criarem relações próximas”, diz o estudo.
O pensamento também se reflete na faixa etária dos jogadores. Dos jogadores norte-americanos, 50% têm mais de 34 anos de idade, enquanto na Coréia do Sul 50% têm mais de 40. No Brasil, quase 60% dos jogadores têm menos de 30 anos de idade.
Outro ponto interessante revelado no estudo é em relação ao gamification. A maioria dos entrevistados (de todos os países) se disse aberto a introduzir o conceito em suas vidas. A Ericsson ainda crava que há um grande potencial do gamification melhorar o desempenho profissional das pessoas, assim como a educação e o desenvolvimento pessoal.
Para conferir o estudo completo, basta clicar aqui.