Conversei com Felipe Oranges, um dos co-fundadores da startup iPostal. Inicialmente, tratava-se de um app (em um site) para que qualquer pessoa pudesse transformar suas fotos em um cartão postal e enviá-lo para um endereço desejado.
Por exemplo, você tira com seu iphone ou smartphone uma foto de um abuso durante a Guerra do Vinagre e informa para qual endereço você quer que o iPostal envie a foto, na forma de um cartão postal. Bacana. Mas não é só isso. Agora os caras investiram em uma nova tecnologia, um novo produto, uma nova equipe e uma nova estrutura empresarial.
Felipe não trabalha mais no dia-a-dia da empresa. Foi trabalhar em um e-commerce do grupo Rocket, e lá conheceu Bruno Nardon (outro participante do papo), que resolveu se tornar sócio da iPostal. Os dois permanecem dedicando só suas horas livres ao projeto, mas contam com uma equipe fixa em São Carlos, onde resolveram sediar uma incubadora particular, a venture builder chamada “Sanca Ventures”. Sob esta estrutura, tocada por Victor Stabile e Yussif Ali Mere Neto, funciona também a escola online de chinês Hi China e possivelmente outros projetos ganharão vida.
Cartão mágico
O produto novo “Cartão Mágico” foi testado nas semanas que antecederam o Dia dos Namorados e tiveram bastante demanda, trazendo faturamento em outro nível para a iPostal. Tratam-se de templates de animações, que são ativadas quando a pessoa recebe o cartão postal em questão e o lê com o app “leitor iPostal”. O que acontece é que o app reconhece a imagem e toca uma animação. A equipe imagina que o produto tem um potencial como merchandising – por exemplo, no modelo “subsidiado pela marca x”.
Confira no vídeo abaixo a entrevista – e mais abaixo o making of de um dos cartões mágicos.