Quem: Matt Cohler, que já foi o braço direito de Reid Hoffman no início do Linkedin; vice-presidente de produto do Facebook da Benchmark Capital (um dos primeiros investidores do Peixe Urbano) e considerado pela Forbes como um investidor com “Toque de Midas”.
Onde: contra a parede no palco do Disrupt questionado por Michael Arrington sobre por que não fez investimentos este ano. Como: se saindo muito bem ao compartilhar em que acredita e quai startups o interessam no momento.
Ele se posiciona: “Não tenho muito o que dizer sobre por que não estou investindo muito este ano, mas investi muito ano passado e estou trabalhando muito para estas companhias darem certo. Certamente posso ter rejeitado investir em companhias que acabem sendo muito boas, mas não se tem como saber antes. Não digo que não há nada interessante acontecendo, pois estou bastante interessado em algumas coisas”.
E continua: “Eu acho que mobile também é uma experiência bastante social. Em um computador, você pode ter tantas abas e janelas abertas, mouse para mexer, e pode acabar não fazendo um uso muito imersivo, mas no telefone você tem uma tela bem definida e uma experiência muito mais focada, e várias vezes isso é social, interativo”. Falando sobre mercados e oportunidades para produtos, revelou o que faz seu olho brilhar – e seu bolso se abrir. “Estou em busca de startups que tenham tração já cedo e que estejam fazendo marketplaces (mercados) verticais, pois são geralmente muito interessantes (dependendo do setor) e tem uma oportunidade muito interessante para mobile. Um exemplo é a Uber, que dá uma experiência brilhante de uso e tem um negócio mesmo ali”.
Para ele, os aplicativos são verdadeiros “controles remotos da vida e a “Guerra das plataformas” (como Arrington provocou) tem tudo a ver com isso. “A fragmentação do Android é ruim mas é uma vantagem para a Google: eles vencem a guerra das plataformas em termos de fatia de mercado, enquanto a Apple fica com o maior lucro. Já a Microsoft tem a vantagem de controlar, com o Xbox, o que acaba sendo um canal muito importante, e agora pode voltar a ter um comportamento competitivo que não tinha há muito tempo”.