A Delfia, companhia brasileira especializada em curadoria de jornadas digitais, projeta alcançar R$ 310 milhões em receita até o fim de 2025, o que representa um crescimento de 30% sobre o ano anterior. Em termos de reconhecimento de receita, a empresa registrou aumento de 50% em relação a 2023, quando somou R$ 250 milhões em faturamento líquido.
Com atuação nos segmentos de tecnologia da informação e transformação digital, a Delfia estruturou parte de sua estratégia recente no avanço da unidade de cibersegurança. Essa frente, criada há três anos, passou a gerar lucro em 2024 e atualmente responde por mais de 20% do resultado da organização. A expectativa, segundo a liderança, é que essa participação chegue a 15% do total previsto para 2025, com projeção de avanço de 50% na receita dessa vertical.
Para sustentar o ritmo de expansão, a companhia aposta na diversificação de produtos e atuação internacional. Fora do Brasil, mantém operações em quatro países, Estados Unidos, México, Chile e Colômbia, com faturamento superior a R$ 10 milhões em 2024. O movimento inclui ainda investimento em Pesquisa & Desenvolvimento de soluções para observabilidade e FinOps em ambientes de computação em nuvem, voltadas à escalabilidade e automação.
No Brasil, a empresa também ampliou sua estrutura física. Dois novos escritórios foram inaugurados em Curitiba e no Rio de Janeiro, impulsionados pelo aumento de contratos em setores como varejo e serviços financeiros. Além disso, a Delfia continua investindo na capacitação de sua força de trabalho por meio da Universidade Corporativa Delfia (UCD), que disponibiliza mais de 60 cursos on-line.
Outro destaque no plano de crescimento está na ampliação do Centro de Inteligência de Field Service (CIF), localizado em São Roque, no interior paulista. A unidade, dedicada à operação de serviços gerenciados e atendimento técnico em campo, será duplicada, passando a ocupar dois mil metros quadrados. Implantado em 2022, o centro dobrou a cobertura operacional nos últimos 12 meses, somando 20 mil pontos atendidos em território nacional, entre agências bancárias, lojas e escolas públicas.
No mesmo período, o CIF foi responsável por mais de 120 mil chamados técnicos, instalação de 650 firewalls, implantação de dois mil dispositivos e recuperação de 1.200 equipamentos em cerca de 1.400 municípios. Parte desse desempenho está atrelada à internalização do processo logístico e técnico, que antes dependia de empresas terceirizadas. Atualmente, a companhia executa integralmente o ciclo de atendimento por meio de equipe própria e frota dedicada.
De acordo com o CEO Rodrigo Bocchi, a mudança permitiu ganhos em eficiência e controle, além de elevar o padrão de entrega. A empresa já estuda iniciativas para dobrar o número de pontos atendidos pelo CIF até o primeiro semestre de 2025.
Na área de tecnologia aplicada à segurança digital, a empresa atua com um portfólio variado, adequado às exigências de clientes dos setores de telecomunicações, finanças e varejo. Bocchi ressalta que, nesse campo, as soluções exigem múltiplas camadas de proteção e constante atualização, dadas a diversidade de ameaças e a complexidade crescente dos ataques.
Como parte da estratégia de posicionamento nesse segmento, a empresa participará do evento Mind The Sec em 2024, onde apresentará novidades em segurança da informação e ferramentas integradas voltadas à proteção de dados e continuidade de negócios.
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