A DEEP, startup de mensuração e monitoramento de impactos ESG, captou R$ 22 milhões em uma rodada serie A de um grupo de investidores liderados pela CV iDEXO, fundo da TOTVS gerido pela Citrino Ventures. A rodada também contou com o investimento da VIBRA, por meio do Vibra Ventures, do banco BV, 10M e do fundo ALEGRIA ALEGRIA.
Além dos recursos financeiros, a DEEP estabeleceu duas parcerias comerciais estratégicas com a TOTVS e com a VIBRA. Com isso, a empresa terá acesso a canais de distribuição robustos para consolidar sua liderança no mercado da América Latina.
O CEO da DEEP, Arthur Covatti, destacou o posicionamento estratégico da companhia: “Com o apoio da principal empresa de tecnologia e da companhia de energia líder em distribuição de combustíveis e lubrificantes, essa rodada representa um importante passo na estratégia da DEEP de acelerar seu crescimento e, até 2030, ser a principal empresa de mensuração de impacto da América Latina, com uma participação de 50% nas empresas que medem e divulgam suas emissões no Brasil. Nosso market share no segmento de instituições financeiras no Brasil já chega a 25% e temos uma presença relevante, com mais de 300 clientes, no segmento empresarial.”
Brasil, ESG e DEEP
Segundo o cofundador da DEEP, Paulo Miranda, o Brasil acaba de se tornar o primeiro país a adotar as novas normas internacionais de relato financeiro (IFRS S1 e S2) e caminha para aprovar seu mercado regulado de carbono. Com isso, aumentará muito a demanda por relatórios de emissões e ESG – de centenas para dezenas de milhares de empresas ao longo dos próximos anos.
“Por isso, buscamos recursos para escalar nossa capacidade de atendimento e estamos aumentando nossos investimentos em P&D e inovação. Sabemos que as empresas e instituições precisarão aumentar a confiabilidade e auditabilidade das informações dos seus relatórios para responder às exigências regulatórias e dos mercados em que atuam – além do IFRS e do mercado regulado no Brasil, entrarão em vigor já no início de 2024 as novas regras de divulgações na Europa (CSRD)”, explica Paulo.
Para Eduardo Brussi, head de Corporate Venture capital do banco BV, a parceria fortalece ainda mais sua agenda sustentável. “Além de destacar nossos valores e cultura, esse investimento reforça o comprometimento do BV com a agenda ESG e fortalece nosso relacionamento com a DEEP. A parceria começou há alguns anos com colaborações pontuais e agora evolui para um investimento na startup, como parte de um momento estratégico em prol da viabilização de iniciativas futuras que possam agregar no ecossistema ESG”, afirma.
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