O Web Summit Rio 2024 foi palco de uma discussão sobre o potencial das empresas latino-americanas de alcançar sucesso global. Juan Pablo Ortega, cofundador e CEO da Yuno, compartilhou insights sobre o panorama empreendedor da região.
Juan enfatizou que as empresas latino-americanas não só têm o potencial, mas também estão provando sua capacidade de competir globalmente. Ele destacou que o talento abundante e a expertise técnica da região, aliados ao apoio crescente de investidores de peso como Andreessen Horowitz e Sequoia, estão impulsionando o surgimento de empresas globais, inclusive decacórnios, nascidas na América Latina.
“Existe a crença de que as empresas da LatAm são pequenas empresas, que as empresas da LatAm operam apenas na América Latina, e estamos provando todos errados. Estamos construindo empresas globais que nascem na Colômbia, Brasil, Peru, toda a América Latina, e estão competindo globalmente contra jogadores nos EUA, Europa e Ásia”, diz.
Ao lado de Juan no painel estavam Mariana Vasconcelos, fundadora e CEO da Agrosmart, e Angel Cisneros, CEO da Saptiva. Mariana destacou que as empresas latino-americanas são particularmente inovadoras, criando soluções originais e impactantes. “Acredito que há muita crença de que empresas latino-americanas bem-sucedidas são apenas copiadoras. Que somos apenas bem-sucedidos copiando algo que deu certo na Europa ou nos EUA. E acredito que houve muita inovação sendo construída aqui pela primeira vez”, diz a CEO.
Angel Cisneros ressaltou que nunca houve um momento melhor para começar uma startup na LatAm, enfatizando a riqueza de recursos naturais, talentos e oportunidades disponíveis na região. “Nunca houve um momento melhor para começar sua própria startup na América Latina. A região é incrível. Não importa em qual país da LatAm você está, as possibilidades são infinitas. Não importa em qual setor, somos ricos em natureza; em finanças; em pessoas talentosas”, afirma.
Um dos principais insights por Juan Pablo Ortega foi a importância de se apaixonar pelo problema a ser resolvido, não apenas pela solução. Ele incentivou os empreendedores a pensarem globalmente, destacando que uma empresa latino-americana não precisa se limitar ao mercado local, mas pode almejar o cenário global. “”O que você está vendo agora é que você tem o talento, você tem os engenheiros e tudo vem de pessoas que têm trabalhado na Rappi, na Kava e em outras dessas empresas latino-americanas de sucesso. E também trazemos os investidores hoje – Andreessen Horowitz, Sequoia… todos os grandes fundos estão investindo ativamente na América Latina.”
Juan Pablo observou que os investidores começaram a notar as histórias de sucesso da LatAm: “Quando começamos a Rappi, investidores dos EUA e investidores da Europa não acreditavam na América Latina. Ou eles acreditavam na América Latina, mas não acreditavam que íamos criar unicórnios. E começamos a provar que estavam errados.” Mariana destacou a importância do “efeito de rede” para o sucesso da região: “Quanto mais fundadores temos, mais fundadores estão investindo em outros fundadores, e é assim que mostramos resultados e mostramos ao mercado que pode ser feito”, completa.
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