Perspectivas sobre o Programa Startup Brasil, as empresas escolhidas para aceleração e um toque de Midas acelerador fora do circuito Rio-São Paulo. Hoje cedo eu bati um papo bem bacana com o CEO da Start You Up, Marcílio Riegert, e ele me contou quem são as escolhidas para contemplar as bolsas do programa governamental.
Algumas dessas cinco selecionadas, é claro, a gente já conversou e reportamos para vocês aqui pelo Startupi. São elas: Sensorbox, PayParking e Pagapramim. As outras duas – Wotchapp e MediaRelevance – a gente já conversou (ou vai conversar) e os textos entram nos próximos dias, portanto, fiquem ligados.
Vale lembrar que o pessoal da Start You Up é alocado em Vitória, no Espírito Santo. “Acho interessante esse movimento além do eixo tradicional Rio-São Paulo. O custo operacional desse circuito me incomoda. O valor pedido da bolsa pode ir, por exemplo, em três meses”, ilustra Riegert.
“Estou achando muito interessante esse movimento, porque veja: mesmo Belo Horizonte está no eixo de startups. O Espírito Santo está por fora do circuito econômico. Estou bem instigado para ver o que vai acontecer.”
A empolgação é visível, sobretudo quanto ao intercâmbio de informações entre as startups estrangeiras e brasileiras que participam do programa.
“Estamos bastante animados com a interação entre as startups internacionais e brasileiras, porque nosso ecossistema é diferente dos demais. Essa troca vai ser muito interessante”, avalia o executivo.
Sobre a recente notícia de que o governo está abrindo um escritório no Vale do Silício, a Start You Up quer que os seus acelerados participem – mas com todas as cautelas necessárias.
“É interessante estar no Vale do Silício, é claro. O pessoal do Baixou, que não está no programa Startup Brasil, está por lá. Mas queremos enviar as startups quando elas tiverem um pouco mais de tração, uma performance mais sólida, porque é preciso se adaptar mentalmente para respirar os ares de lá”, declarou.