A Wylinka, organização sem fins lucrativos fundada em 2013, tem como missão transformar o conhecimento científico em inovações que beneficiem a sociedade e impulsionem o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Brasil. Sob a liderança de Ana Calçado, CEO e presidente da Wylinka, a organização tem se destacado no cenário nacional por seu compromisso em desenvolver o ecossistema de inovação de base científica, abordando desafios, capacitando cientistas e promovendo parcerias estratégicas.
Em entrevista ao Ana compartilhou a visão e os planos da Wylinka para 2024, bem como os desafios e oportunidades que a organização enfrenta em seu trabalho de desenvolvimento do ecossistema de deep techs no Brasil. “Nosso objetivo é fazer com que a ciência seja mais aplicada para desenvolver soluções para as pessoas. A gente acredita na capacidade da ciência no Brasil, a gente sabe disso e vê um gap grande entre a qualidade científica e o que é feito de inovação tecnológica para o mercado, com desenvolvimento de soluções”, diz.
Por meio de projetos de aceleração e gestão da inovação de base científica, a Wylinka registrou resultados marcantes em 2023. A organização capacitou mais de 2 mil cientistas, desenvolveu mais de 300 soluções de base tecnológica e apoiou mais de 63 instituições. Além disso, mapeou mais de 250 tecnologias e mobilizou mais de 608 atores e parceiros do ecossistema. Um dos destaques do ano passado foi o lançamento de iniciativas como o Fórum Brasileiro de Deep Techs, o #MovimentoDeepTech e o programa Deep Hunters.
Com essas iniciativas, o intuito da organização é mobilizar e conectar os diversos atores do ecossistema e a comunidade inovadora para transformar o Brasil em um centro de excelência em deep techs. “Quando eu falo que o nosso foco é desenvolver o ecossistema, isso significa que a gente entende que já existe no conjunto de atores do Brasil, esse ecossistema ainda é muito imaturo. A gente vê que é necessária mais ação para acelerar esse processo”, garante Ana.
Ecossistema de inovação brasileiro tem grandes desafios e oportunidades
A questão da diversidade também é uma prioridade para a Wylinka. De acordo com a CEO, a organização está empenhada em envolver mais mulheres e minorias étnicas no empreendedorismo e na inovação, buscando criar espaços inclusivos e diversos para o desenvolvimento de soluções inovadoras. “A gente está buscando envolver cada vez mais mulheres, mais pessoas negras e realizado ações para garantir que tenhamos essa representatividade. É de extrema relevância para o Brasil que os espaços de desenvolvimento de inovação sejam diversos e inclusivos.”
Além da luta pela equidade de gênero e raça no meio científico, Ana Calçado destaca a necessidade de levar a cultura de empreendedorismo e inovação para as universidades e implementar políticas públicas consistentes para o ecossistema de inovação. No entanto, a Wylinka enxerga inúmeras oportunidades, como o potencial da bioeconomia e as mudanças climáticas, que podem posicionar o Brasil como uma liderança global em inovação científica. “A gente tem olhado cada vez mais para o Brasil não como um ecossistema puro, mas uma diversidade de ecossistemas”, garante.
Olhando para o futuro, a Wylinka visa consolidar três pilares fundamentais: expandir as capacidades empreendedoras e de inovação para todos os ecossistemas regionais, criar um modelo replicável para viabilizar o investimento e o desenvolvimento de inovações deep tech e ser uma fonte de capital intelectual para o desenvolvimento da inovação científica e tecnológica. Com uma equipe dedicada, a Wylinka tem promovido um ambiente inclusivo e equitativo, em que a ciência e a inovação serão fundamentais para construir um Brasil próspero e sustentável.
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