* Por Exame.com
A Toyota está investindo 394 milhões de dólares na startup americana Joby Aviation. A companhia com sede na Califórnia é especializada no desenvolvimento de aeronaves elétricas, tem parceria com a Uber e já recebeu mais de 700 milhões de dólares em investimentos feitos por fundos de venture capital e até pelo governo americano.
Fundada em 2009 por JoeBen Bevirt, a Joby Aviaton é apenas um braço de uma empresa de tecnologia que também produz câmeras e acessórios eletrônicos. A startup americana ganhou relevância no mercado com a fabricação de pequenos aviões elétricos semelhantes a drones gigantes. Sem, portanto, a necessidade de longas pistas. As aeronaves podem atingir velocidade máxima de 320 km/h e voam por até 240 quilômetros antes de precisar reabastecer.
Em pouco mais de uma década, a Joby recebeu 721 milhões de dólares em aportes. A última rodada de captação totalizou 590 milhões de dólares. Além da fatia aportada pela Toyota, houve injeção de capital de fundos de venture capital como Intel Capital, Baillie Gifford, Capricorn Investment Group, entre outros.
Além dos fundos de investimento, o negócio também recebeu dinheiro do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, segundo o The Guardian. Em 2018, através do Defense Innovation Unit Experimental (DIUx), projeto experimental do Pentágono, a Joby recebeu quase 2 milhões de dólares do governo americano.
Em dezembro do ano passado veio o anúncio de uma parceria com a Uber. Desde 2018, quando realizou um evento em Los Angeles, a gigante do aplicativo de transporte não esconde que deseja levar seus negócios para além das ruas. A ideia era trabalhar em conjunto com fabricantes de aviões elétricos compactos, chamados de Evtol. Daí o interesse na Joby.
Em expansão, a empresa anuncia que há 138 vagas de emprego abertas em seu site oficial. As posições vão desde cientistas de dados e profissionais de programação especializados em tecnologia da informação até profissionais com perfis mais ligados com áreas de administração e ciências contábeis.
* Por Rodrigo Loureiro, para Exame.com