Uma das coisas que a interwebs permitiu foi melhorar muito o meu inglês. E uma das coisas que mais me ajudou foi começar a ouvir podcasts americanos de tecnologia. Depois disso passei para séries e filmes sem legendas e assim por diante. Com base na minha experiência existe a evidência de que saber ouvir e interpretar o que está sendo dito melhora bastante o aprendizado de outra língua. E é nisso que apostam os criadores do Meu Inglês.
O Meu Inglês foi lançado oficialmente esta semana e se baseia em vários conceitos das novas mídias para deixar o aprendizado mais interessante. As aulas são em formato de podcast – sim, é possível assinar o RSS! – e tem vários recursos adicionais como exercícios, laboratório, etc… No final de cada podcast os professores o convidam a comentar algo como se fosse uma lição de casa. E daí surge a interatividade das redes sociais.
Não há uma ordem nas aulas, você as faz do jeito que quiser. Para não se perder nesse mar de aulas – são cerca de 160 no lançamento – é possível organizar em um “caderno” o que você está acompanhando. A explicação que a Ana Gabriela Pessoa dá, uma das sócias do empreendimento, é que esse aprendizado não linear é melhor e um grande diferencial em relação a outros cursos online.
E não é porque você é avançado no inglês que o Meu Inglês não vai servir para você. Fiz aulas de todos os níveis e achei muito interessante a forma como são conduzidos. Além do que gostei de rever a gramática, algo que estudei faz muito tempo, mas que ultimamente estava no modo automático-que-você-acha-que-está-correto-mas-nem-sempre-está.
O Meu Inglês é oferecido no formato freemium , ou seja, há funcionalidades básicas gratuitas, mas se você quer levar o negócio a sério precisa pagar uma mensalidade.
Os planos da EZLearn, empresa por trás do Meu Inglês, é lançar produto semelhante para o espanhol – deve se chamar Hola! – e um produto para ensinar finanças com o nome de Meu Capital. Gostei muito, confesso que estava bem cético quando conheci o site, e mudei completamente de opinião.