O Clube FII, conhecido por sua plataforma digital de informações sobre Fundos Imobiliários (FIIs), FIAgros, CRIs e CRAs, recebeu um aporte de até R$ 10 milhões da gestora de Venture Capital L4 e do Grupo Travessia. A L4, liderada por Tiago Wigman e Pedro Meduna, administra um fundo de R$ 600 milhões investidos pela B3. Com esse investimento, o Clube FII inicia operações no mercado secundário de CRIs e CRAs.
Há cerca de um ano, a empresa lançou o CR Data Solution, uma plataforma que uniformiza dados de mais de 4.500 títulos de CRIs e 1.400 CRAs. “O CR Data tornou-se a plataforma líder para monitorar os mercados de CRI e CRA. Agora, auxiliamos nossos clientes nas transações do mercado secundário”, explica Felipe Guinle, co-CEO do Clube FII.
Investimento no Clube FII
Guinle destaca a importância da parceria com a L4 e a B3: “Estamos convictos de que o momento é o ideal para girar a chave do novo modelo de negócios da empresa”. Tiago Wigman, cofundador da L4, complementa: “O Clube FII possui o conhecimento e as ferramentas para continuar auxiliando o desenvolvimento destes mercados, trazendo transparência e contribuindo para aumentar a liquidez do mercado secundário”.
Felipe Ribeiro, diretor de Investimentos Alternativos do Clube FII, lidera a nova mesa de operações. Ele aponta que a falta de informações e liquidez são problemas antigos do mercado secundário: “Estamos chegando para resolver esses problemas. A tecnologia do Clube FII padroniza dados comparativos, facilitando uma precificação mais justa dos CRIs e CRAs”.
Em menos de seis meses, o Clube FII acumulou mais de R$ 1 bilhão em estoque de CRIs e CRAs, envolvendo cerca de 10 gestoras. “Além de reunirmos a maioria do Patrimônio Líquido de Fundos de CRI, concentramos 75% das securitizadoras do Brasil como assinantes de nossa plataforma”, comenta Ribeiro.
Hoje, mais de 350 mil pessoas compõem a comunidade do Clube FII, com 78 mil carteiras simuladas e cerca de R$ 11 bilhões registrados na plataforma. Rodrigo Cardoso de Castro, sócio-fundador e CEO do Clube FII, destaca a evolução da empresa: “Neste novo ciclo, o modelo transacional assume o protagonismo, completando nosso ecossistema. Agora, nossos clientes não apenas poderão acessar informações, mas também tomar decisões de investimento e efetivamente investir conosco”.
A empresa planeja desenvolver a frente transacional no B2C em 2025, incorporando novos ativos de renda fixa e variável ao seu portfólio de operações.
Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação!