Nada contra as críticas construtivas, mas ninguém aguenta, por exemplo, um timeline no Twitter cheio de reclamações o dia inteiro. Há de se contribuir para a melhoria da vida em sociedade, mas não apenas reclamando.
Uma alternativa é reforçar aquilo que está bom. Dar destaque não ao que merece uma etiqueta de #fail, mas valorizar aquilo que temos, fazemos, compramos, usamos de bom. Mas será que algum projeto voltado a esse otimismo daria certo? Com essa visão, nasceu há um ano o ElogieAki. Confira o depoimento da sócia-fundadora Ana Fontes.
“Eu e meu sócio passamos 5 meses desenvolvendo o portal antes de lançar. Lançamos em 26 de maio de 2009. Foi um trabalho árduo e na época não tínhamos nenhum apoio externo a não ser das pessoas que torciam por nós.
Viemos os dois do mundo corporativo. Eu era gerente de marketing de relacionamento na Volkswagen e o Gildo Henrique, meu sócio, de Administração de vendas em empresas como Tostines e Kellogs. Começamos um processo totalmente novo, pois sites de reclamações existem vários, mas nenhum para elogiar. Não tínhamos referência nenhuma e usamos nossa experiência no mundo corporativo e contamos com o apoio técnico (programadores e web designers) para desenvolver.
Pensamos que existem empresas e profissionais que agem de forma correta, atendem direito o cliente e mereciam ter um espaço neutro e com credibilidade para que estes clientes falassem das suas experiências. Daí surgiu o ElogieAki. Um ano depois, 10.000 acessos de usuários mensais (crescendo na ordem de 40% ao mês). Hoje, trabalhamos para que cada vez mais pessoas conheçam o ElogieAki e que os comentários dos consumidores sirvam de referência positiva para outros consumidores e com isto geramos um boca-a-boca positivo
É um trabalho constante de evangelização, para mostrar que devemos sim fazer reclamação quando não gostamos, mas que devemos reconhecer quando somos bem atendidos ou temos nossos direitos respeitados. Você sabe que não é fácil ser empreendedor neste país, que exige muita persistência, dedicação e conhecimento do mercado. Atualmente faço um curso da FGV (10.000 mulheres empreendedoras) que tem nos ajudado muito.
Temos faturamento. O modelo de negócios hoje é focado em publicidade, mas já desenhamos a segunda fase do site, agregando serviços que ofereceremos para as empresas”.
Acompanhe pelo Twitter.com/ElogieAki.