Há um ano, no dia 30 de novembro de 2022, era lançado ao mercado o ChatGPT, que redefiniu o campo da inteligência artificial e aproximou a tecnologia para aqueles que não entendiam sobre programação.
Acesse aqui e responda ao Censo Investidores 2023! Queremos ouvir você!
A plataforma gratuita capaz de dar respostas para todos os tipos de pergunta, criar conteúdos, leis, receitas, roteiros de viagens, entre outras funções, atingiu o recorde de 100 milhões de usuários mensais em 60 dias, a marca anterior era do TikTok, que levou nove meses para chegar nesse número.
Baseada em São Francisco, a OpenAI apresentou o ChatGPT ao mundo como um teste. O chatbot alavancou a startup e fez com que ela fosse avaliada em cerca de US$ 90 bilhões no final de 2022, segundo a agência Bloomberg. Mas também foi o gatilho que o mercado precisava para iniciar uma corrida por poder computacional entre Google, Elon Musk, Meta e Amazon.
A Microsoft é a maior investidora da OpenAI. Só no começo do ano investiu US$ 10 bilhões na startup. O investimento contribuiu para acabar com as filas do ChatGPT no modo gratuito. No começo do ano passado, era quase impossível acessar a plataforma na primeira tentativa, por conta de limitações de servidor.
Foco nos clientes do ChatGPT
Mas agora o foco da startup é nos usuários que geram receita. Em entrevista à Folha, o vice-presidente da OpenAI, Srinivas Narayanan, afirmou que não há planos para atualizar a versão gratuita do ChatGPT no curto prazo. “Ficamos muito felizes em receber milhões de pessoas todos os dias, mas nossa prioridade agora são os clientes.”
A versão paga do ChatGPT ganhou diversas funcionalidades exclusivas. Além de ter uma IA mais robusta, melhor em matemática e capaz de entregar textos mais curtos, o bot pode compreender recursos de áudio e imagem. Também pode criar imagens através de comandos dos usuários. A startup anunciou a possibilidade de criar versões customizadas do ChatGPT, que fez a busca pelo pacote premium disparar. O New York Times, por exemplo, criou um GPT que responde dúvidas de tecnologia com base nas informações do jornal.
Com isso, a startup conseguiu se manter na frente da corrida da IA. Mas polêmicas recentes podem prejudicar a OpenAI diante dos concorrentes. No início do ano, a Revista Time revelou que a startup terceirizou trabalho africano para identificar conteúdos abusivos e ilegais. O pagamento pelo serviço era de US$ 2 por hora. Recentemente também teve a saída de Sam Altman e a volta do CEO por pressão dos colaboradores da startup.
Acesse aqui e saiba como você e o Startupi podem se tornar parceiros para impulsionar seus esforços de comunicação. Startupi – Jornalismo para quem lidera a inovação.