Por Bruna Galati
Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (CUFA), e da Favela Holding – maior grupo de empresas de favelas do país; e José Renato Hopf, fundador da GetNet e fundador do Grupo Four (antiga 4all). Se unem e lideram o desenvolvimento do F Bank – banco que nasce com o propósito de promover a inclusão socioeconômica de milhões de pessoas que moram em favelas de todo o Brasil.
O pré-lançamento do F Bank aconteceu no maior evento Global de inovação da América Latina: o South Summit Brazil. “Essa união de forças, sem dúvida, traz grandes oportunidades de crescimento para milhões de pessoas em todo o país (são mais de 5 mil favelas no território nacional), pois oferecerá serviços personalizados, com propostas transparentes, justas e focadas em melhorar a vida das pessoas”, diz Celso Athayde CEO da Favela Holding e sócio fundador do F Bank.
Em apenas poucos meses, ainda na fase piloto da plataforma, o F Bank já conta com mais de 30 mil clientes, realizou 290 mil transações e movimentou R$ 21,8 milhões. Celso explica que para concluir o projeto, o grupo precisa de R$ 50 milhões, e o Pan vai entrar como minoritário. O banco deverá iniciar as suas operações em setembro de 2024,.
“Estamos entusiasmados em anunciar o pré-lançamento do F Bank e compartilhar nossa visão de construir um futuro financeiro mais justo e inclusivo”, diz José Renato Hopf, sócio fundador do F Bank.
O F Bank vai buscar inicialmente uma licença de instituição de pagamento, mas a ideia é ter uma oferta bancária completa, com crédito, cartão, investimentos, seguro, conta para pessoa jurídica e mais. O plano é atender a população da periferia que não é bem atendida pelos bancos. “Nosso propósito é fomentar o desenvolvimento econômico das favelas promovendo inclusão ao sistema financeiro de forma facilitada e vamos falar o ‘favelês'”, afirma Celso.
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