Durante a terceira edição do Bossa Summit 2024, investidores e especialistas do mercado foram convidados para debater inovações, escalabilidade, fortalecimento do negócio e estratégias de estruturação de marca. O começo do segundo dia foi marcado por palestras de profissionais como Janguiê Diniz, fundador do Grupo Ser Educacional e sócio da Bossa Invest, e Thiago Nigro, influenciador digital e empresário conhecido como Primo Rico e dono do Grupo Primo.
Além das palestras, o palco do evento também recebeu pitches de startups do Sebrae for Startups e um talk sobre o Programa INOVA 4, promovido pela Bossa Invest em parceria com o Sebrae Santa Catarina, que levou ao palco Rodolfo Lucas Santos, Diretor de Corporate Venture Capital da investidora, e Marcos Regueira, Gerente do Programa de Investimentos em Startups da instituição catarinense.
Criação de um negócio escalável é destaque de palestra de Janguiê Diniz no Bossa Summit 2024
“Toda empresa tem que crescer, empresas estáveis estão em decadência. Você tem que querer estar sempre melhor do que ontem”, é o que afirma Janguiê Diniz em sua palestra no Bossa Summit ao explicar o conceito de efeito gravitacional espacial.
O empresário destacou ao público a diferença entre escalonabilidade e escalabilidade de negócios, a importância da construção de uma empresa que pode ter sua operação expandida, a relevância da internet e da tecnologia no crescimento de uma companhia e incentivou empresários a confiarem e se enxergarem como merecedores de grandes investimentos e oportunidades. “O ser humano é a manifestação física de seus pensamentos, tudo que foi criado no mundo tangível precisa ser criado primeiramente em pensamento”, refletiu o executivo.
Primo Rico ensinou o modelo de negócio mais bem sucedido da história e a importância da visão de empreendedor
Thiago Nigro, o influenciador e fundador do Grupo Primo, apresentou em sua palestra sobre os ensinamentos de modelo de negócio que ele considera o mais exitoso do mundo – a igreja. “A igreja é o modelo de negócio mais bem sucedido da história – registrou tudo num manual de boas práticas, que tem regras de convivência, condições para ser promovido, história e aprendizados das pessoas mais bem sucedidas e até mesmo conselhos de escalabilidade de negócio”.
Além disso, o empresário destacou a importância da visão empreendedora e de um time bem alinhado para a prosperidade de uma empresa.
Gestão como fator chave para o êxito e a família dentro dos boards de empresas
Thiago Oliveira, sócio da Bossa Invest, Marcelo Camorim, presidente do Conselho de Administração e da Família do Grupo Soares e Cláudio Dias, fundador da Magis 5, conversaram no palco do Summit sobre a superação de adversidades em negócios e destacaram a importância de uma boa gestão desde o dia zero de uma startup. “Usar a criatividade para trazer escala com pouco capital é um diferencial que poucas pessoas estão aproveitando”, explicou Oliveira.
Em seguida dos três especialistas, João Kepler, Theo Braga, Stephen Kanitz e Ricardo Kanitz subiram ao palco para falar sobre a relação entre família e negócios e o cenário de venture capital no Brasil. Os pais e filhos destacaram a importância de promover uma mente empreendedora dentro de casa para incentivar a continuidade e criação de novos negócios.
Após a apresentação das famílias Kepler e Kanitz, Antonio Patrus, diretor da Bossa Invest, se apresentou no evento junto com Vinícius Rezende, sócio e diretor institucional da Ferreira e Chagas para discutir o papel do Direito no mercado de VC.
Especialistas debatem o impacto de investidores de VC na aceleração de startups
Arthur Garutti, cofundador da Fabenne, Arthur Rozenblit, líder do programa de parcerias da Zendesk, e Romero Rodrigues, investidor de venture capital na Headline foram ao Bossa Summit 2024 para falar sobre como investidores de VC podem auxiliar no crescimento de startups. Os executivos também discutiram sobre como a transição de founder para investidor pode ser desafiadora.
“É muito difícil pro founder entender, como investidor, que ele não está mais em posição de liderança. Ele não aponta mais para onde as pessoas tem que ir, mas tem que provocar para a direção certa e se acostumar caso a sua provocação não dê certo. O maior exercício que o founder precisa fazer é diminuir a sua vaidade” afirmou Rodrigues.
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