A Afya, hub de educação e soluções para a prática médica no Brasil, em parceria com a Microsoft, acaba de lançar o primeiro guia de utilização de inteligência artificial (IA) voltado para médicos, desenvolvido por especialistas no tema. O e-book, criado com o objetivo de auxiliar profissionais de saúde com pouco ou nenhum contato com a tecnologia, oferece orientações práticas e detalhadas para integrar IA à rotina médica e alcançar resultados eficientes.
O material é dividido em cinco partes, com capítulos que introduzem os conceitos básicos das soluções de IA disponíveis no mercado e fornecem orientações passo a passo para acessar e utilizar chatbots, além de ensinar como formular prompts adequados, ou seja, comandos e perguntas voltados ao contexto médico, por meio do método FOCO, desenvolvido pelos médicos da Afya. O FOCO permite personalizar os questionamentos de acordo com a necessidade, ajustando a linguagem e o formato das respostas, seja para termos técnicos ou para uma comunicação mais acessível ao paciente.
“A qualidade da resposta depende da qualidade da pergunta ou do pedido do usuário”, explica Eduardo Lapa, cardiologista e fundador do Afya CardioPapers, destacando a importância de saber como direcionar a IA para extrair as melhores informações.
Guia da Afya ensina a otimizar tempo para melhorar atendimento de pacientes
O guia também aborda como a IA pode ser utilizada para automatizar tarefas burocráticas, como o preenchimento de relatórios, e para interpretar dados clínicos de forma mais eficiente, além de extrair conteúdo relevante de fontes extensas, como podcasts. Para Lapa o uso correto da IA pode economizar tempo e permitir que o médico se concentre mais na relação com o paciente, além de auxiliar na busca por referências científicas e no diagnóstico de doenças.
“O uso da IA no cotidiano médico já é uma realidade. A tecnologia tem o potencial de ajudar bastante o médico. Quando utilizada corretamente, pode poupar tempo com atividades burocráticas como preenchimento de relatórios e assim permitir que o profissional concentre-se na construção da relação com o paciente. Além disto, pode ajudar o profissional de saúde a buscar referências científicas, reduzir pontos cegos no diagnóstico e tratamento de doenças, entre outras coisas. Ao criarmos esse guia, pensamos na relevância que a tecnologia tem conquistado no segmento da saúde e construímos uma base de aprendizado que pode ser seguida, aprimorada e trabalhada por toda a comunidade médica, reforçando nosso papel de transformar o futuro da saúde”, finaliza o executivo.
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