Boa notícia para a arrecadação de fundos no Brasil: a Startando, player relativamente nova do segmento com cinco meses de existência, quer alçar a boa ideia do empreendedor à condição de um negócio em potencial – tudo financiado em esquema crowdfunding, cujo tema eu já abordei por aqui.
Em comunicado, a empresa garante que 200 projetos já foram inscritos durante esses cinco meses. A ideia é a mesma que já vigora por aqui e em outros países: intermediar a colaboração financeira direta entre pessoas que se identificam com os novos projetos. Em contrapartida, idealizadores oferecem diferentes recompensas, como brindes, experiências variadas, ou o próprio produto concebido.
“Nossa plataforma oferece a qualquer pessoa a possibilidade de ver uma boa ideia se tornar realidade e fazer parte disso, independentemente do valor da contribuição”, comenta Caio Ciampolini, sócio-diretor do Startando, em comunicado. O dinheiro só é repassado ao dono do projeto se atingir 100% da meta no prazo da campanha, que dura de 30 a 60 dias.
Detalhe: o Startando exige uma relação detalhada e transparente de todos os custos do projeto. “Os colaboradores interessados precisam saber como a verba será utilizada e, por isso, optamos por disponibilizar detalhadamente no site todo o descritivo das finanças”, explica Ciampolini.
Particularmente, acho muito bacana ver esse mercado de financiamento coletivo crescendo no Brasil – com novas players, plataformas diferentes e todo o trabalho relacionado ao engajamento do público consumidor.