O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da Fundação Getúlio Vargas, atingiu em novembro 79,9 pontos, o menor nível desde junho de 2024, sinalizando uma desaceleração no mercado de trabalho para o início de 2025. O índice, que antecipa tendências no setor, recuou 1,8 ponto no mês, indicando um ritmo mais lento na criação de novas vagas.
Segundo Robério Andriolo, sócio-diretor da Human SA, o cenário exige profissionais com habilidades mais qualificadas e adaptados às novas demandas do mercado. “As human skills são um diferencial competitivo, pois refletem a capacidade do profissional de lidar com desafios e mudanças constantes”, destaca.
Habilidades humanas como diferencial competitivo
A Guia Salarial 2025, da Robert Half, reforça essa visão ao listar habilidades como inteligência emocional, liderança, resolução de problemas e pensamento crítico como essenciais para quem busca se destacar no próximo ano.
Andriolo explica que desenvolver essas competências transforma a carreira dos profissionais. “Cursos focados em soft skills não só ampliam a empregabilidade, mas também o potencial de crescimento. O ideal é alinhar a especialização com os objetivos pessoais e profissionais para colher os melhores resultados.”
O papel das soft skills na era da automação
Embora o avanço da tecnologia e da inteligência artificial domine o mercado, as soft skills continuam ganhando relevância. “A capacidade de se relacionar, compreender a complexidade humana e trabalhar em equipe será o que diferencia os profissionais de sucesso em um ambiente automatizado. Essas habilidades comportamentais e sociais são mais importantes do que nunca”, enfatiza Andriolo.
Oportunidade para empresas e profissionais
Além de beneficiar os trabalhadores, a valorização das human skills representa uma oportunidade para as empresas fortalecerem suas equipes. “Ao investir em programas de desenvolvimento e aprendizado, as empresas podem atrair e reter talentos, garantindo um ambiente produtivo, saudável e sustentável tanto para os negócios quanto para os colaboradores”, conclui o executivo.
Com o mercado de trabalho em transformação, profissionais e organizações que priorizarem o desenvolvimento humano estarão mais bem preparados para enfrentar os desafios de 2025.
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