Começou a segunda edição do Web Summit Rio, um dos maiores eventos do mundo sobre inovação. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa é lar de cerca de 900 startups, e foi berço de alguns dos dos maiores nomes do ecossistema brasileiro, como VTEX, Descomplica e Stone. A cidade, que já foi referência na América Latina em empreendedorismo e inovação, hoje busca se recolocar no cenário global como “a capital de inovação da América Latina”, segundo o prefeito Eduardo Paes.
Receber a segunda edição brasileira do Web Summit é parte dos esforços cariocas para voltar a ocupar este posto. A segunda edição do evento no Rio de Janeiro termina na quinta-feira, 18, e receberá mais de 30 mil participantes durante os três dias de evento e mais de 120 horas de conteúdo. Nesta edição, mais de 1 mil startups estão expondo suas soluções e, destas, 45% são fundadas por mulheres. O evento será realizado anualmente no Rio de Janeiro, pelo menos, até 2028.
O relatório “Potenciais Impactos Econômicos do Web Summit Rio (2024-2028)”, preparado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, em parceria com a agência de promoção e atração de investimentos da prefeitura (InvestRio), afirma que o evento tem o potencial de injetar R$ 1,5 bilhão na economia da cidade nos próximos seis anos, o que representa um impacto de R$ 33 milhões por dia de realização do evento, principalmente em hotelaria, alimentação e serviços locais.
Rio de Janeiro busca se tornar referência em inovação na América Latina
Há dois anos, a prefeitura carioca vem implementando uma série de iniciativas com o objetivo de reposicionar a cidade como um importante polo de inovação e tecnologia na América Latina. Os projetos envolvem iniciativas de educação, tecnologia e empreendedorismo criadas pela gestão municipal.
Uma das principais ações nesse sentido são os Ginásios Experimentais Tecnológicos (GETs), inaugurados em diversas instituições de ensino da cidade. O objetivo desses espaços é proporcionar aos estudantes da rede pública a possibilidade de desenvolverem projetos interdisciplinares e práticos, estimulando a criatividade e o pensamento crítico. Atualmente, mais de 10 mil alunos estão matriculados nos GETs em funcionamento pela cidade. De acordo com Eduardo Paes, o objetivo é de que até o fim de 2024, sejam mais de 200 ativos na cidade.
Outro importante marco na jornada da Cidade Maravilhosa rumo à transformação digital é o hub Porto Maravalley (Pomar), um projeto tecnológico e educacional inaugurado recentemente pela prefeitura. O Hub está localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro e tem o objetivo de reunir startups e grandes empresas de tecnologia para promover a colaboração entre players do ecossistema e o intercâmbio de ideias. O espaço físico do Porto Maravalley é um galpão de 10 mil metros quadrados que abriga salas para empresas e startups, áreas de coworking, laboratórios, auditórios e espaços de convivência.
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