Um vídeo que acusa o Facebook de promover fraudes em seu sistema de anúncios está viralizando e já passa de 980 mil visualizações no YouTube. No vídeo, Derek Muller, dono do canal Veritasium, acusa o Facebook de utilizar usuários falsos para inflar a quantidade de likes das páginas que pagam pelos ads.
Segundo sua tese, o Facebook tem “fazendas de cliques” espalhadas pelo mundo e que, na verdade, só atrapalham os produtores de conteúdo. Afinal de contas, quando uma página ganhas falsos likes, parte de suas publicações é dispersada em usuários fakes, que não interagem e, consequentemente, reduzem o alcance do conteúdo.
Para embasar a teoria, Muller mostra os testes feitos pelo jornalista Rory Cellan-Jones, da BBC, em 2012. Na reportagem, Jones também chega à conclusão de que boa parte dos likes do Facebook não são reais. Muller ainda reproduz o experimento ao criar a página “My Virtual Cat” que, segundo ele, é completamente inútil. Ao comprar anúncios ele vê os números de likes crescendo, mas com engajamento nulo. Toda a teoria é explicada no vídeo abaixo, com legendas em português
Muller já havia produzido outro vídeo atacando o Facebook, em que ele critica a forma que a rede social lida com os produtores de conteúdo. Em seu canal no YouTube, com mais de 1 milhão de inscritos, ele produz vídeos educacionais e apresenta teorias científicas.
O Facebook se pronunciou e emitiu um comunicado alegando que todas as acusações são falsas e não procedem. Veja a nota:
“Curtidas falsas não nos ajudam. Nesses dois últimos anos estivemos empenhados em mostrar que os anúncios na nossa plataforma geram resultados e, inclusive, atualizamos os formatos para cada vez mais contribuir com os objetivos de negócios dos nossos clientes. Alcançar resultados reais não seria possível com curtidas falsas. Além disso, estamos constantemente melhorando o nosso sistema de monitoramento para remover eventuais curtidas que não sejam reais”.