Para ser empreendedor haja coração… fígado, rins, baço, cérebro, estômago e coluna também. Saúde é uma das áreas mais essenciais de qualquer sociedade e, portanto, startups que focam na área também são muito importantes.
Bom, isso tudo nós já dissemos na parte 1 desta matéria, quando destacamos as startups Reduk e OnLaboral, que procuram seu lugar ao sol aqui na Campus Party. No evento nós também conversamos com a NeuroGames, que tem propostas e modelos um tanto quanto interessantes. Veja só:
O que é: É uma empresa que desenvolve sistemas inteligentes e adaptativos que analisam a capacidade intelectual e cerebral das pessoas.
Como funciona: Desenvolvem games que, quando você joga, todos seus movimentos são avaliados e os neurocientistas conseguem entender se h’a uma potencialidade ou deficiência neurocognitiva.
O jogo é todo baseado em estudos e algoritmos comprovados cientificamente. A plataforma é adaptativa e o indivíduo é avaliado logo nas primeiras fases para o jogo ir se adaptando ao seu cérebro e poder analisá-lo melhor.
Modelo de Negócios: O foco é no B2B. “Nós conseguimos criar uma ferramenta de diagnóstico em massa”, explica Rubens Aparecido Apolinário, que está representando a NeuroGames na Campus Party. “Isso não é do interesse do público comum, as pessoas não vão jogar para saber como vai seu cérebro. Agora, empresas podem utilizar para saber o perfil dos funcionários; profissionais de saúde podem avaliar pacientes; escolas podem utilizar para criar uma estrutura pedagógica; governos podem para diagnosticar a saúde pública; etc”, completa. No entanto, segundo Apolinário, o maior desafio no momento é definir o preço de venda do software.
Trajetória: Tudo começou com o projeto Neumann, um jogo que também é o cérebro da NeuroGames. O projeto surgiu quando o fundador da startup, o Dr em neurociência Thiago Rivero, desenvolveu seu mestrado e doutorado voltados a essa área e, no ano passado, viu uma oportunidade de monetizar o conhecimento.
Hoje eles já montaram test cases em algumas escolas de Minas Gerais, na Unifesp e soltaram alguns testes em sua própria página do Facebook.