Reid Hoffman, conhecido por fundar o Linkedin, é também investidor pela Greylock Partners. Junto com seu colega David Sze, ele acabou de contar aqui no palco do TC Disrupt em San Francisco que acabou de captar mais um fundo de um bilhão e trezentos milhões de dólares.
Imagina quanta grana isso é! Imagina quanta startup dá pra criar e até mesmo expandir com essa grana! Agora imagina que eles vão investir tudo em early stage, startups em estágio realmente inicial! Ou seja, investimentos pequenos!
Uau. Isso aqui é outro mundo. Esses caras aqui pegam essa grana, enfiam em um monte de startups e conseguem ajudá-las a virarem grandes sucessos duradouros e significativos. “Gostamos de empresas que podem mudar indústrias”, explicou Hoffman. Exemplos de onde eles já investiram: Airbnb, Dropbox, Facebook, Instagram, Linkedin, Path, Tumblr e Zipcar, entre várias outras.
Agora imagina que o Brasil tem 124 bilionários declarados. E possivelmente vários outros não-declarados. Um minuto de silêncio.
Ok, golpe baixo questionar os patrimômios pessoais, ninguém tem uma obrigação moral oficial de investir nos outros. Mas então imagine que todo venture capital no Brasil, reunido, não faz nem cócegas neste fundo – que é apenas um dos existentes aqui. A verdadeira questão é: todos os limited partners que alocaram essa grana para a Greylock poderiam estar fazendo como os private equity brasileiros, investindo apenas em quem já ganhou o jogo.
O que temos de imaginar é: os ricos brasileiros não investem tão bem quanto os ricos aqui da California. O Vale do Silício realmente não é um hardware, um local, uma construção. Ele é um software, uma cultura, um jeito de ser, estar e fazer.