Estive lendo o blog do evento Social Media Week quando encontrei o ppt "100 Things to watch in 2011" (100 coisas para observarmos em 2011), publicada pela consultoria JWT Intelligence (que patrocina o evento e também tem escritórios no Brasil).
Fiz uma livre adaptação para língua portuguesa – não do ppt inteiro, mas das 100 tendências que (tudo indica) vão bombar.
Algumas das tendências são pessoas, mas outras tantas são modelos de negócios, tecnologias, tendências de marketing, consumo e inovação. Mesmo se fosse apenas especulação ou jabá, valeria a pena dar uma olhada. O ppt original está no final do post, para você ler mais sobre cada um dos seguintes tópicos.
- impressão em 3D
- classe média africana
- aplicativos além do mobile (princípios passam a ser adotados no desktop e em browsers)
- art.sy
- aplicativos relacionados a automóveis
- check-ins automáticos
- bambu
- bancos proporcionando aplicativos não-bancários
- banners publicitários que fazem mais (exemplo: transmissão, descontos)
- degustadores e especialistas em cervejas
- biomímese (design inspirado na natureza)
- arquiteto Bjarke Ingels ("o Lady Gaga da arquitetura")
- Brasil como líder eletrônico (alta taxa de adoção de celulares, Internet, mídias sociais, governo eletrônico)
- desmonte do livro: publicação por capítulos; meios-termos entre artigo de revista e livro; etc.
- brigadeiro (o doce)
- "compre um, doe um" (produtos fortemente atrelados a causas de impacto social)
- publicidade nos "captcha" (confirmação de preenchimento humano nos formulários online)
- livros eletrônicos infantis
- o verde passado a limpo: produtos precisam especificar porque se taxam como ecológicos
- algodão mais caro (problemas diversos de fornecimento)
- turismo culinário
- declínio da caixa registradora (dispositivos mais versáteis vem sendo usados largamente)
- desmatamento na mira: entidades e eventos tratam cada vez mais sobre o tema
- Detroit
- paradinhas offline: momento de desligar os aparelhos, desconectar, sentir o ambiente imediato (alguns restaurantes já proíbem até mesmo smartphones)
- etiqueta digital: aumenta a necessidade de se observar e corrigir posturas e gafes não necessariamente feitas na Internet, mas em relação ao uso da Internet quando se está com outras pessoas)
- mapas digitais de dentro dos locais (como se deslocar em shopping centers, aeroportos, etc)
- intervenções digitais
- Cidade Tecnológica do Leste de Londres
- compartilhamento de livros eletrônicos
- reconhecimento facial altera anúncios eletrônicos em tempo real
- jornalismo empreendedor
- alternativas ao Facebook
- fast-moda (produção, entrega e consumo em ciclos menores)
- f-commerce (o Facebook como carrinho de compras)
- comida científica (projetadas para saúde ou beleza)
- hotéis com temática gay
- foco em doenças globais: doenças cardíacas, câncer, obesidade e diabetes
- carros luxuosos ecológicos
- desconto progressivo de acordo com o número de consumidores
- maçãs antigas diversificadas
- monitoramento de consumo elétrico doméstico
- "ignorância é bênção": questionamentos fortes sobre quanta informação realmente é importante publicar
- encontros e acontecimentos presenciais
- atriz Jennifer Lawrence
- turismo em Londres
- conteúdo longo
- match (chá verde japonês)
- saúde no celular: de informações a fichas médicas, agendamentos e interações com profissionais
- a obra de Michael Jackson permanece viva
- micronegócios de nicho em torno de bens, habilidades, experiências
- publicação via celular
- memes de celular: "virais" vistos em celular sobrepõem o boca-a-boca
- mercado do esmalte: até fabricantes de automóveis fornecem cores exclusivas para as unhas das clientes
- nano-cervejarias (caseiras, miro-micro, menores do que as micro-cervejarias)
- Near Field Communication (NFC) – mais versátil do que RFID
- a nova indústria da mobilidade: fabricantes de automóveis testam carros menores, direção compartilhada, passam a se apresentar como provedores de soluções de mobilidade
- a nova cozinha nórdica
- nova geração de documentaristas
- Neymar
- New Kids on The BackStreet Boys: as duas "boy bands" estão em voga novamente e vão se juntar para uma turno
- recontextualização de objetos: com a acensão de bens digitais, os bens materiais obsoletos (que foram substituídos) passam a virar fetiche e ganhar status de decoração ou arte (livros, vinil, câmeras analógicas, etc)
- odisséias rastreáveis: viajantes passam a publicar em tempo real conteúdo multimídia geolocalizado de suas expedições
- mão de obra idosa
- The Oprah Winfrey Network
- estilista brasileiro Pedro Lourenço
- grafos e gráficos dos gostos pessoais (tipo Hunch, Gravity)
- jornalista norte-americano Piers Morgan, que assume o posto de Larry King na CNN
- produtor multimídia australiano Pogo
- automóvel compartilhado
- atriz Rooney Mara
- rum (a bebida)
- cantora Rye Rye
- jogador de golfe Ryo Ishikawa, japonês de 19 anos que já está entre os 50 melhores do mundo
- tornar tudo leiturável com scan (com QR Codes e afins)
- aparelhos auto-carregáveis (que dispensam fontes de energia)
- experimentações em refeitórios inteligentes (que encorajam opções de comida saudável, rearranjadas)
- infra-estrutura inteligente (por exemplo, redes digitais acopladas nas redes elétricas)
- câmeras fotográficas de celulares (smartphones) tornam-se as preferidas
- intolerância ao fumo
- browsers sociais tornam-se populares (funcionalidades de interação, compartilhamento e recomendação tornam-se "itens de série" dos principais navegadores de páginas)
- vigilância de redes sociais (tanto por segurança quanto por políticas empresariais)
- objetos sociais (códigos visuais leituráveis que permitem registrar e compartilhar informações e links sobre os objetos do dia-a-dia)
- empresas de turismo vendem viagens para o espaço
- produtos com história: preferência dos consumidores por produtos que incluam algo interessante sobre sua matéria-prima, fabricação ou comercialização)
- padrões mais estritos para construções verdes (sustentáveis)
- tablets infantis (iPads e Kindles específicos para crianças)
- tap-to-pay (pagamento ágil ao aproximar celular do aparelho de cobrança)
- tecnologia como atrativo de outras áreas do consumo
- nostalgia offline com aparelhos digitais: aplicativos que retomam hábitos como escrita manual
- tatuagens temporárias tornam-se badaladas
- filme do personagem Tintin
- profissão de produtor transmídia
- papel higiênico sem tubo de papelão no miolo
- Ucrânia
- adaptação de zonas industriais em parques urbanos
- telefonemas em vídeo no celular (não mais apenas no computador)
- espelhos virtuais: filmam o cliente e simulam uso de roupas, maquiagens, acessórios
- aplicativos ativados por voz (talvez nova regulamentação para poder usar quando dirigindo veículos)
- transmissões ao vivo pelo YouTube (ou outros sites, não mais usados apenas para armazenamento)
E aí, o que achou da lista?