O Mateus Rocha me avisou já faz uns dias que criou um serviço chamado Tá Por Aí. Trata-se de um achados e perdidos na web que pretende fazer o papel de São Longuinho e conectar pessoas que tenham perdido um objeto com alguém que possivelmente o tenha achado. Conversei com o Mateus e discuti com ele o que achei do serviço.
Na verdade a primeira impressão que tive foi o fraco link que existe entre um objeto perdido e alguém reclamá-lo para si. O site pede descrição dos objetos como localização da possível perda, além de algumas palavras-chave e descrição do mesmo. Com o algoritmo desenvolvido pelo Mateus a ideia é que o sistema consiga relacionar um objeto perdido com um que foi achado em seu banco de dados.
Mas aí que parece morar o problema. A conversa entre as partes para determinar se o objeto realmente pertence àquela pessoa torna-se totalmente subjetiva a partir deste ponto. Claro que o Tá Por Aí não revela as coisas encontradas, só as perdidas no seu RSS e Twitter. Se não alguém mal intencionado poderia reclamar todos os objetos próximos a ele.
Um serviço americano chamado GadgetTrak tem uma solução diferente. Ele fornece um adesivo com um código. Se alguém de boa fé o achar, é só informar no site o código do objeto achado e o dono o terá de volta.
Claro que é uma ideia interessante o Tá Por Aí. Usa geolocalização, tags e multidão para ajudar pessoas aflitas que perderam algo. Ficarei contente quando a primeira pessoa achar algo perdido por lá.