No fim-de-semana que passou estive em Curitiba para acompanhar o Fórum de Mídias Digitais e Sociais, ou FMDS. Lá alguns alguns cases de startups brasileiras foram apresentados. Dentre eles um dos destaques é o Pagestacker.
O Pagestacker é um webapp que tenta ser, como diz seu slogan, sua memória para a web. Trata-se na verdade de um site de bookmark social que muitos comparam com o Delicious. Mas o Pagestacker é muito mais do que isso.
Toda vez que você salva algum link no serviço, um robô indexa a página e salva em seu banco de dados. O que isso traz de diferente? Permite uma busca em todos os textos salvos, independentemente se você lembra do título ou de tags específicas. Ao invés de fazer como no Delicious no qual colocamos tags – e não lembramos mais qual era quando vamos procurar um texto – o Pagestacker conhece todo o texto e o mecanismo de busca acha o que você quer.
O Google indexa toda a web e extrai dele através de um algoritimo, o que é mais importante para seus questionamentos na caixinha de busca. Já o Pagestacker tem um filtro humano que são todas as pessoas que usam o serviço e só postam links que as interessam. Desta forma muito do ruído da web fica de fora, o que pode tornar o serviço com resultados mais relevantes.
O grande problema é a necessidade de ter uma base de dados grande. Quanto maior for essa base de dados, maior a chance de encontrarmos algo lá dentro. Neste quesito o Google ganha fácil, mas tem a desvantagem do filtro de ruído do Pagestacker. Agora falando do seu “concorrente” Delicious, a grande vantagem do Pagestacker, além de estar localizado para a língua portuguesa, é a rapidez na implementação de novas features.