O ProXXIma Startup, prêmio que seleciona startups na área de comunicação, marketing, negócios digitais e e-commerce, chega à sua 3a edição. Este ano, a premiação tem o patrocínio exclusivo da Mapfre. As inscrições vão até dia 28 de abril.
Conversamos com Bob Wollheim, curador da competição, para saber mais sobre a premiação. (Disclaimer: Bob é sócio do Startupi; Diego Remus, editor-chefe do Startupi, é avaliador na competição).
Por que é importante uma premiação como essa?
Bob: Antes de mais nada, é uma coisa muito legal que a premiação já está na sua 3a edição, afinal a gente vê tanta gente agitando todas e depois sumindo, né? O ecossistema precisa de coisas duradoras, não precisa ser o maior prêmio ou o maior evento, precisa é continuar existindo ano após ano! O mesmo vale pra empreendedores, investidores, aceleradoras e todo o tipo de apoio que o mercado tenha.
Outra coisa importante no ProXXIma Startup é que ele acontece dentro do evento mais importante de comunicação digital do país, ou seja, as startups não apenas concorrem ao prêmio, mas se expõem a mais de mil clientes em potencial, o que pode ser até melhor do que ganhar o prêmio!
Alguma novidade este ano?
Bob: Sim, temos a renovação do patrocínio da Mapfre o que é um sinal ótimo que o mercado corporativo está atento ao que está acontecendo no mundo das startups e acordou para a inovação que vem desse mundo. Com o patrocínio, os participantes poderão também participar de um processo de indicação de ideias da Mapfre, o que é muito bacana também.
Até quando vão as inscrições?
Bob: As startups têm até 28 de abril para se inscreverem. O processo é rápido, simples e 100% online. As inscrições acontecem no site proxxima.com.br/startup
Como você está sentindo esse momento do mercado brasileiro de startups?
Bob: Penso que é um momento de ritmo lento, diria. Infelizmente o país está bem menos bem macro economicamente do que queriam fazer crer nossos governantes e isso afasta investidores internacionais e baixa o apetite pelo país. O ecossistema está evoluindo mas ele continua sendo um queijo suíço dos bons, ou seja, repleto de buracos. Tem uma boa quantidade de investidores anjos, mas faltam os caras que farão os follow ons.
Há, por outro lado, muito dinheiro para empresas que conseguiram passar a fase “early” e estão mais prá growth capital. Ou seja, tem lacunas importantes (sem nem falar da falta de IPOs) que tornam a trajetória do empreendedor face a capital um verdadeiro rallye de sobrevivência. Não sou pessimista, acho que as coisas estão melhorando, mas ainda falta muito pó!