Aceleradoras não tem só startups a oferecer. O SEED, por exemplo, também trouxe para a Campus Party café e pão de queijo (foto em destaque) e distribuiu na tarde dessa quinta, numa ação na área Startup & Makers.
Essa é a segunda parte da matéria (veja a primeira aqui) que apresenta as dez startups aceleradas pelo SEED. AceitaFacil (SP), Cabe na Mala (RJ), TraktoPro (AL), HowTool (PE) e Zase CRM Social (MG) tem em comum oferecer serviços que eles achavam que eram mal cobertos ou que ainda não existiam.
A AceitaFacil, de São Paulo, é uma é uma plataforma de pagamentos de implementação instantânea. Claudio Meinberg é o fundador da empresa e diz que o diferencial deles é a integração com a plataforma do empresário. Não seria preciso ir a um outro site fazer um outro cadastro, basta integrar o AceitaFacil no site ou aplicativo e o pagamento chega na conta do empresário assim que for autorizado pela instituição financeira.
Atualmente a AceitaFacil funciona em beta com quatro clientes, mas na próxima semana já disponibilizará o serviço para todos. A startup foi criada em 2013 com investimento próprio de Meinberg.
A Zase é uma startup também em fase beta (foi lançada dia 30) que pretende oferecer uma aplicação que vai mostrar várias estatísticas do consumidor de determinado estabelecimento. A ideia é perfilar os clientes das lojas e, a partir disso, criar programas de fidelização e conquistar novos clientes –que se adequem ao perfil encontrado.
O serviço, voltado para empresários, é baseado em CRM social e pode enviar informações via push segmentadas para públicos específicos. A ideia é basicamente fazer um marketing social.
Também na busca de um serviço que ninguém oferecia antes, a Cabe na Mala é uma startup baseada no Rio de Janeiro onde as amigas-sócias Ana Paula Lessa e Marcela Kashiwagi criaram uma solução para quem queria comprar coisas fora do país. Elas oferecem a integração entre quem quer comprar e quem está viajando assegurando a segurança do cliente –se não receber a encomenda, o cliente recebe o dinheiro de volta.
A empresa trabalha por meio de recompensas. Você paga uma quantia a mais para quem trará a encomenda e a Cabe na Mala fica com uma porcentagem disso. O negócio já funciona bem e conta com cinco mil usuários ativos, cerca de 40 mil na comunidade da empresa no Facebook e por volta de 60 transações por mês.
A TraktoPro também está na leva de empresas com serviços inéditos. Eles oferecem um aplicativo que calcula o valor de um trabalho e envia propostas comerciais customizadas. O serviço ajuda os profissionais freelancer, por exemplo, a negociar e calcular valores de maneira intuitiva.
Lançado na última terça (28), o aplicativo já tem mais de mil usuários registrados em oito países e 18 estados brasileiros. O app tem design moderno e seus efeitos visuais é um espetáculo à parte.
Uma demanda própria também gera negócios. É o caso da startup HowTool, formada por quatro graduandos em Ciência da Computação que queriam facilitar o ensino de software. Por meio de Smartguides – tecnologia que guia o aluno, apontando onde e o que fazer diretamente no programa por meio de reconhecimento da tela. Os usuários também podem criar, executar e distribuir esses Smartguides pela plataforma HowTool e seus submenus: HowTool Writer: software de criação; HowTool Reader: software de execução dos guias; e HowTool Cloud: aplicação web para gerenciar e distribuir os guias criados aos usuários.
A ferramenta é voltada para empresas, pois pretende otimizar treinamento de suporte de software. O HowTool ainda não foi lançada, mas o objetivo do grupo de Pernambuco é lançar ainda durante a Campus Party a plataforma. O CEO Wellington Almeira diz que eles agora finalizam o MVP e também pretendem aperfeiçoar o modelo de negócios da empresa.