O Wall Street Journal publicou há pouco que, de acordo com fontes da indústria fonográfica, a Amazon andou negociando valores na casa dos 20 aos 30 milhões de dólares com detentores de direitos autorais de músicas (especialmente Vivendi, Sony, Universal e Warner, mas também selos independentes), afim de disponibilizá-las para clientes do serviço Amazon Prime.
Isso não seria novidade, mas agora parece que os termos negociados incluem um limite de quantas vezes os clientes da assinatura premium da Amazon poderiam ouvir às músicas. O Prime já inclui benefícios como entrega de produtos em dois dias e acesso a um acervo de vídeos que funciona parecido com o Netflix.
Se a gigante do e-commerce conseguir ativar o streaming de música, pode ser um concorrente de Google All Access, Rdio, Spotify, Pandora, Deezer e a Wahwah Bar da Senzari – sem contar os brasileiros SuperPlayer e Plaay.fm. Hoje a anualidade do Amazon Prime custa 79 dólares para o usuário e, com a inclusão de músicas e talvez outras features, o Wall Street acredita que a anualidade alcance 119 dólares.
O acesso limitado ao streaming poderia ainda fazer com que os assinantes do Prime acabem conhecendo mais músicas e, ao alcançarem o limite de acesso, acabariam comprando as faixas na loja de mp3 da Amazon – que compete com a iTunes Store, da Apple.