Vender cuecas, meias e outros produtos masculinos por assinatura é um bom negócio. Onze meses e meio após o lançamento da Rabixo (que foi no final de abril de 2012), os fundadores Diogo Vernier e Carlos Eduardo Manssur comemoram um número próximo de mil clientes – que a cada 3 meses recebem em média 8 a 12 produtos em sua casa, em todo Brasil (com demanda maior em São Paulo) – trazendo um faturamento mensal que fica entre R$ 50 mil e R$ 100 mil , conforme comentou Carlos.
A dupla tinha esta ideia de negócio desde 2004, quando eram colegas no curso de computação na USP. “Adquirimos uma certa experiência no mercado, daí achamos que já era hora. Nosas turma também teve mais pessoas criando startups, acabamos nos aconselhando com, por exemplo, os fundadores do Kekanto, Allan Panossian e Bruno Yoshimura, que também se tornaram investidores na empresa”, relembra o empreendedor. Recentemente, novos investidores, ligados ao mercado financeiro, já sócios de outras startups (mas não querem ser identificados ainda) fizeram uma nova rodada de investimentos na empresa.
Apostando no poder de compra do público masculino, a empresa está otimista e aposta na consolidação no mercado. A meta é conquistar 9 mil assinantes e elevar o faturamento para R$ 4 milhões ao ano. Atualmente, o Rabixo oferece meias, cuecas, desodorantes, preservativos, entre outros, e almeja aumentar as vendas. Além de atender questões relacionadas às vendas, como melhorias no site e diversidade no número de produtos, o Rabixo agora conta com novo espaço físico (para comportar o volume de encomendas) e crescimento da equipe em diversos setores da empresa (contam hoje com 5 pessoas e alguns serviços terceirizados, mas planejam aumentar a equipe interna para atender novas demandas).