Eu já tinha conversado na semana passada com os cofundadores da PayParking, que foi selecionada no programa Startup Brasil. Agora, o pessoal da Let’s Park também promete chegar ao mercado em setembro para resolver o problema financeiro-logístico de se encontrar uma vaga próxima com preços amigáveis.
“Estamos em fase lançamento agora no mês de setembro. Além disso, somos um app colaborativo onde o próprio usuário pode adicionar estacionamento ou então fazer correções. Temos como referência o Waze que foi vendido ao Google recentemente pela bagatela de mais de US$ 1 bilhão”, me disse a cofundadora e diretora de marketing do Let’s Park, Letícia Passarelli.
Passarelli conta que “o app é totalmente gratuito para o usuário e o estacionamento não paga qualquer taxa para estar presente no aplicativo”. De que maneira, então, rentabilizá-lo? “A monetização do aplicativo vem por meio de anúncios e venda de banco de dados. (similar ao ParkMe, modelo validado norte-americano)”, explica ela.
“Nosso objetivo não é reserva de vagas e sim exibir para o usuários os preços dos estacionamentos para comparação e escolha conforme as necessidades do mesmo, disponibilizando mais estacionamentos e informações úteis. Já possuímos mais de 450 estacionamentos cadastrados e até o iOS estar no ar, teremos mais de 1.000 estacionamentos disponíveis”, continua ela.
“Nosso grande diferencial é o potencial de escalabilidade através de uma plataforma crowdsourcing, com isso temos informações sempre atualizadas e em maior quantidade.”
O Let’s Park já está no ar para Android em versão beta e foi submetido à aprovação da App Store na última sexta, que geralmente dura sete dias.
A startup começou as atividades em junho deste ano, e possui três pessoas trabalhando full-time na equipe e duas parcialmente.
Sobre investidores e anjos, Passarelli demonstra cautela otimista: “Ainda não iniciamos a procura por investidores, pois queremos ganhar tração antes de buscar qualquer tipo de aporte. Entretanto já estamos conversando com vários players de investimento para criar a fase de namoro e logo após ganhar tração recebermos o aporte e expandir para América Latina – a meta para esse mercado é Dezembro/2013.”