Na manhã de hoje, Marco Antonio Raupp, Ministro de Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI), lançou o Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação, que inclui a iniciativa Startup Brasil.
O programa TI Maior tem como eixos principais a capacitação de mão de obra, a certificação de software feito no Brasil, o foco em produtos (não apenas em serviços), nova regulamentação, ecossistemas digitais (a digitalização de todos setores competitivos) e startups.
Confira abaixo: 1) trecho do discurso do Ministro Marco Antonio Raupp, enaltecendo o software como agente de inovação em todos os setores; 2) apresentação dos aspectos do programa TI Maior, pelo Secretário de Política de Software Virgilio Almeida; 3) “pdf oficial” com gráficos e textos do programa.
Antes do lançamento específico do Startup Brasil, acontecerão ainda duas reuniões com aceleradoras de negócios, mas alguns pontos já foram apresentados.
4 comments
Como eu disse na primeira vez que saiu algo aqui sobre esse programa, meu medo continua sendo o relacionamento governo X aceleradoras X startups.
Como será a aplicação desse dinheiro? O modelo será o mesmo do start-up chile? Será uma subvenção econômica do governo pras aceleradoras já existentes? Pra ter acesso ao capital caso a 21212 seja uma das selecionadas, eu teria que participar do programa tradicional de aceleração deles e dar 20% da sociedade pra eles? Ou vai ser um processo separado?
Nada contra as aceleradoras em si, mas eu acho que condicionar um programa de subvenção governamental a ter que necessariamente ceder participação para as aceleradoras algo complicado.
Vários empreendedores não se sentem necessariamente a vontade com os programas de aceleração que acontecem hoje no Brasil e não acho que deveriam ser excluídos dessa iniciativa do governo por esse motivo.
Lucio,
Acho importante que as empresas que participem do programa tenham que se submeter a algum processo de aceleração. Isso, de certa forma, garante que pelo menos o empreendedor está ocupado pensando em seu negócio, evitando assim fraudes. O problema, realmente, é o modelo da aceleração. Por exemplo, o Startup Farm cobre R$5mil, e não fica com equity. Se o governo financiasse a participação das empresas, teríamos aceleração sem equity.
Acho que o ponto mais importante é dar uma abordagem early adopter para o Governo. Fazer esse registro de produto inovador citado no segundo video e vender para o Governo como forma de ganhar escala.
Espero só, que não vire como foi a piada do padrão brasileiro de tomadas, que só beneficiou alguns empresários nada inovadores e dificultou a vida de um monte de empresas
Então saiu o PRIME 2 com outro nome e modelo evoluído?
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