“O maior desafio para um líder ou uma líder em investimentos é criar uma equipe com diversidade cognitiva, com experiências que trazem perspectivas diferentes para um mesmo problema – algo essencial em venture capital. Por isso, diversidade em times de investimento não é apenas uma questão de justiça ou ética, mas uma vantagem estratégica para levar a melhores decisões de investimento”
“Os maiores desafios da liderança na área envolvem a falta de representatividade feminina, principalmente em níveis mais altos das organizações. O setor logístico é tradicionalmente masculino e tem um longo caminho a percorrer na equidade de gênero. Para criar soluções reais, precisamos de visões reais do mundo, o que é impossível sem diversidade. Diversidade é sinônimo de inovação e evolução.”
“Atuar no mercado de tecnologia e no posto de líder é uma tarefa árdua e de conscientização diária do setor. Por isso, não é somente uma pauta muito importante para mim como mulher, mas principalmente como CMO da Cuponeria Loyalty.”
“Quando um levantamento demonstra que de todas as startups brasileiras menos de 10% possuem uma mulher cofundadora, e destas menos de 5% são cofundadas somente por mulheres, reflito sobre o quanto ainda precisamos apoiar e estimular a educação das meninas e adolescentes, para que elas tenham a chance de no mínimo sonhar com este futuro.”
Engenheira química de formação, a profissional também possui MBA executivo pelo Insper. Ao longo da carreira, desenvolveu habilidades para atuar com sistemas de RH e eficiência organizacional, processos ágeis, planejamento de negócios e BSC e processos e sistemas financeiros. Na Adeste, hoje seus principais desafios são como fortalecer a cultura da economia circular e promover a inovação em uma indústria que está há 70 anos no mercado.
Durante a sua trajetória desenvolveu e dirigiu com o IBGC e Saint Paul um curso de preparação de “Conselheiras de Administração”, em cooperação com a Columbia University e Johns Hopkins (EUA), onde foram preparadas 100 novas conselheiras. Neste momento, iniciou sua busca pela paridade de gênero em Conselhos.
Ser uma líder mulher e nordestina não é uma tarefa simples. Comentários e ações excludentes fizeram parte de sua trajetória, o que não a abalou, pelo contrário, Jéssica aprendeu a ressignificar essas situações e transformá-las em motivo de orgulho pessoal e buscar equilíbrio para atuar na liderança de times.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Marijuana Business Daily, apenas 37% dos cargos executivos da indústria da cannabis são ocupados por mulheres. Ana Júlia Kiss faz parte deste número. Ela ingressou no setor com duas missões claras: desmistificar o uso da substância para produtos para o cotidiano e abrir caminho para mais mulheres.
“Como lideranças somos um espelho das nossas necessidades. Ao não ter mulheres na alta liderança de empresas e nas mesas tomadoras de decisão, a sobrecarga mental e trabalho das mulheres dificilmente entram para discussão. Dentro do ecossistema de inovação que faço parte não é diferente [...]”
“[...] Vejo que ser uma mulher que empreende com impacto social neste cenário é algo muito positivo, porque estou utilizando da minha experiência para proporcionar um grande impacto na sociedade, investindo esforços para questões voltadas para os meios social e ambiental, promovendo um olhar mais sistêmico e valorizado, considerando o ser humano no centro e a diversidade nos negócios.”
“Para mim, liderança significa criar espaços onde as pessoas se sintam inspiradas a crescer, não apenas profissionalmente, mas também pessoalmente. É sobre criar um ambiente onde a inovação possa acontecer a partir da diversidade de pensamentos, não apenas no aspecto de equidade de gênero, mas de experiências de vida. Um ciclo virtuoso de empoderamento, onde as conquistas de uma mulher se tornam inspiração para as demais. Hoje, as mulheres representam 40% da weme.”
“Com conhecimento e preparo, conseguimos atingir a equiparação dos gêneros, provando o valor e o potencial das mulheres nesse meio. O posicionamento é uma das coisas mais importantes nessas situações, mostrando a insatisfação com essa disparidade e lutando para aumentar a diversidade de gênero nesses setores”
“Para superarmos esses pontos, é importante, primeiro de tudo, ter uma educação e um letramento de gênero e diversidade dentro das empresas, além da criação de redes de apoio e oportunidades para as mulheres líderes e empreendedoras.”
“É necessária uma mudança em todo o ecossistema corporativo e social que crie um ambiente inclusivo, plural e diverso com igualdade de oportunidades e que contemple as mulheres em posições de liderança. Não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para o crescimento e a sustentabilidade das empresas. Garantir mulheres na liderança é permitir o sucesso e a transformação dos negócios.”