O ano começou aquecido para a Bossa Nova Investimentos com o anúncio de mais 16 investimentos apenas nos dois primeiros meses do ano, 8 brasileiras e 8 americanas, chegando assim a um total de 112 startups no seu portfólio. Dentre esse total de empresas, 60% são brasileiras e 40% americanas. O valor total das startups investidas é superior a R$1 bilhão e a previsão é que a Bossa Nova atinja a marca de 200 empresas até o final desse ano.
Algumas das empresas que entraram para o portfólio da Bossa Nova até o final de fevereiro são: SuperAgendador, Digital Influencer, Foodster, Automobi, Track n me, All The Rooms, CloudApp e Instacarro.
No final de 2016, a Bossa Nova que se posiciona como Micro Venture Capital, ampliou suas atividades ao iniciar suas operações nos EUA e diversificar seus investimentos em empresas de vários segmentos, baseadas em soluções B2B e em uma faixa intermediária de investimento de R$300 mil a R$800 mil.
A ideia, segundo Pierre Schurmann e João Kepler, que estão à frente da Bossa Nova, é fazer com que a Bossa esteja presente no ecossistema empreendedor, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, e que assim possa construir um portfólio ainda mais sólido e promissor. “Entendemos que essa é uma forma eficiente de potencializar a alocação de capital, e ao mesmo tempo reduzir os riscos. Estamos trabalhando para nos tornarmos referência quando se trata do maior e mais qualificado portfólio de startups investidas por anjos na América. Por isso, é fundamental estreitarmos o relacionamento com demais países e conhecermos novos negócios. Lembrando sempre que o nosso objetivo maior e grande diferencial da Bossa é o foco que temos em saídas (exits) de startups”, acreditam.
As startups que recebem investimento da Bossa Nova têm, normalmente, as seguintes características:
- Foco em B2B (produtos e serviços para empresas), atuando em mercados conhecidos pelos dois investidores ou por coinvestidores estratégicos;
- Já receberam algum investimento antes, normalmente de uma aceleradora;
- Caminho claro para a lucratividade.
O foco em B2B tem tanto a ver com as características quanto com a experiência dos dois investidores. Normalmente, empresas B2C (de produtos e serviços voltados para consumidores) precisam de mais recursos e têm retorno mais incerto. “Nunca houve tanto interesse em investir em startups, pois muitas pessoas procuram alternativas de investimento”, conclui Schurmann.
No comments yet. You should be kind and add one!
Our apologies, you must be logged in to post a comment.