Qual é a importância da internacionalização das empresas e dos profissionais para a economia do Século XXI? Esta foi a pergunta inicial de um painel moderado neste momento pelo Roberto Alvarez (Gerente de Assuntos Internacionais da ABDI) na arena Empreendedorismo, na Camus Party.
Ted Rogers (investidor pela Arpex Capital) foi um dos participantes e ressaltou: “comparando as startups brasileiras e norte-americanas que já conheci, não vejo muitas diferenças quanto às habilidade técnicas, mas ainda vejo um pouco de diferença de mentalidade no que diz respeito a como criar grandes empresas”.
Outros participantes colaboraram com outros pontos de vista.
Rafael Clemente (empreendedor e investidor pelo ELO Group e pela Innvent) respondeu de forma muito animadora a uma pergunta que fiz sobre a competitividade do empreendedor brasileiro. “Recebo 4 ou 5 currículos de estrangeiros por semana, já contratei alguns, e digo que há um mito de que os estrangeiros são melhores. Os brasileiros não ficam devendo, e às vezes superam! O que acredito é que isso colabora, no mercado, para atenuar a assimetria que costuma haver”.
Cassiano D’Almeida (Coordenador de Cooperação Multilateral – CNPq) ressaltou a meta de levar 100 mil brasileiros para estudar no exterior em 4 anos, por meio do programa Ciências Sem Fronteiras.
Marco Antonio Bayeux (buscador de talentos raros pela GreenHill Consulting) ressalta a oportunidade da inovação aberta para os empreendedores e as startups – cada vez mais empresas grandes estão assimilando projetos gerados fora de seus domínios.
Cassio Marx Rabello da Costa (também da ABDI) ressaltou a importância de termos cada vez mais empresas e profissionais estrangeiros buscando oportunidades no Brasil. “Os brasileiros tem uma relação de pertencimento em relação às riquezas brasileiras. Isto é diferente de outros países que não precisam se preocupar em cuidar de suas riquezas. Mesmo perante isso, a vinda de empresas e profissionais estrangeiros qualificados ao Brasil, em busca de oportunidades, é percebida como algo positivo”.
2 comments
Há, verdades, brasileiras, entre as tantas verdades na area do desenvolvimento tenlogico. E uma destas verdade é a falta de conhecimento. O crecimento economico no país neste periodo de implementação das bases solidas do desenvolvimento, esta se dado no varejo e na pestação de serviço dos setores. E tradiconalmente estes setores, varejo e serviços, desconhecem a necessidade de desenvolver-se tecnicamente, porque não identificam como apilicar a trecnologia no elementar se sua atuação. Creiam, é um problema de base.
É notório que o brasileiro, bem provável pelas condições adversas que sempre enfrentou, possui criatividade ímpar e capacidade de aprendizado acima da média mundial, é só observarmos os avanços que em determinados segmentos atingimos. O que nos falta é uma política verdadeira de educação de forma abrangente (cognitivo, emocional), inclusive com estímulo ao empreendedorismo. Hoje nossos executivos são disputados no mercado de grandes corporações, entretanto nosso empresariado é muito conservador, pouco investe em inovação o que aumenta nossa defasagem em relação aos países emergente, basta comparar o que esses países (Governo e empresas) investem em pesquisa com o nosso. Necessitamos(Sociedade, Governo e Iniciativa Privada) fincar está bandeira nas universidades e escolas técnicas, para despertarmos a cultura do INOVAR.
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